terça-feira, 27 de outubro de 2015

Oficinas do VII EDEA


Stencil: arte intervenção de Wagner Passos

 Já estão no ar as informações sobre as oficinas do VII EDEA - Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental. Este ano o evento contará com quatro oficinas, as quais estarão a disposição dos inscritos do VII EDEA e serão realizadas na segunda-feira, dia 25 de novembro, a partir das 18h30 no prédio do curso de Artes Visuais. Cada partcipante poderá escolher uma oficina no ato do credenciamento, que ocorrerá no mesmo dia, as 11h da manhã. Serão realizadas as seguintes oficinas com os seus respectivos facilitadores:

- Arte Intervenção
Facilitadores:
Alvaro Fernandéz (Colômbia - Mestrando em Educação Ambiental - PPGEA - FURG)
Wagner Passos (Cartunista - Doutorando e Mestre em Educação Ambiental - PPGEA - FURG)
Objetivo: Apresentar possibilidades de ação por meio da arte, que possam ser utilizados em sala de aula, nas ruas e em diversos lugares, contribuindo para a criação de clinâmens, possibilitando reflexões tanto das questões ambientais e sociais, quanto a construção de ações de transformação.
Metodologia: Serão trabalhadas técnicas de desenho, grafite, vídeo e outras mais que contribuam para a liberdade criativa dos participantes.
Justificativa: Esta oficina pretende realizar a integração de esforços além da educação formal, possibilitando outras formas de educação e do despertar do sujeito para uma educação ambiental crítica, criativa e transformadora.


- Africanidade na cabeça - Memória oral da história das mulheres  a partir da confecção de turbantes
Facilitadora:
Marcia Domingues (COMDESCCON)
Objetivo: Significar a confecção e a colocação de turbantes na cabeça das  mulheres  negras.
Metodologia: Contar através da história oral  a feitura de turbantes  quem faz, como , para quê e para quem.
Justificativa: “Eu nunca vou me esquecer do negro tirando o olho da cana e o branco  arrancando o olho do negro. Do negro querendo o olho na cama e o branco arrancando o sono do negro”. Lasana Lukata.


- Dialogando com mulheres: Educação socioambiental, Mulheres Negras e Juventude
Facilitadoras:
Leila Salles (Mestranda do PPGEA-FURG e Membra da RBJA/FAPP-BG)
Treyce Ellen (NEABI-FURG)
Cintia Barenho (Mestre em Educação Ambiental – MMM).
Objetivo: Problematizar  o diálogo  a partir  do tema do evento, identificando as práticas pedagógicas realizadas e/ou pesquisadas no campo da  Educação.
Metodologia: Leitura do trecho da Carta Política da Rede Brasileira de Justiça Ambiental  onde está a questão da luta das mulheres e juventude negras. Distribuição de cópias da Carta da RBJA.  Tempo de oficina : 2 horas  - 1 hora apresentação (20 min. p/palestrante) Abertura para  diálogo:  (30 min.- 10 p/palestrante) Considerações finais:  (20 min. p/ palestrante) Encerramento : 10 min.
Justificativa: As mulheres e a juventude negra das favelas, na conjuntura política atual, têm sofrido violência e tendo seus direitos violados de maneira desumana.  Debatendo parte da Carta Política da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, a saber:  “Nas cidades, o recrudescimento da insegurança e da violência, que atinge, sobretudo, os pobres e, entre estes, principalmente, a juventude negra e as mulheres, é reflexo também do modelo cujo foco é o crescimento econômico a qualquer preço, que exclui salvaguardas sociais tanto quanto as ambientais. (Carta da RBJA, 2015).


- Experimentações estéticas na formação em Educação Ambiental
Augusto Amaral (Pós-doutorando e doutor em Educação Ambiental - PPGEA - FURG)
Raquel Alves Pereira Avila (Mestre em Educação Ambiental - PPGEA - FURG)
Objetivo: Proporcionar o desenvolvimento grupal e pessoal através de atividades críticas e criativas que promovam o cuidado humano (de si mesmo e do outro) e o cuidado com o não-humano, ou seja, com plantas, animais, água, terra, ar etc.
Metodologia: Construída a partir da experiência do facilitador na área da Psicologia Social e com práticas de pesquisa-intervenção inspiradas nos estudos sobre As Três Ecologias (Ecologia Ambiental, Social e Mental). Sendo utilizada na análise da oficina a escrita presencial dos participantes durante o processo e as respostas às questões enviadas por e-mail a posteriori. Propõe a autogestão e a autoanálise de grupos na produção de saberes compartilhados e, nesta perspectiva, são desenvolvidas as seguintes técnicas: 1) Técnica de relaxamento para o corpo e produção de dados na pesquisa; 2) Técnica dos sentidos – aguçando a percepção humana; 3) Técnica do “canudinho” e a interação com o meio ambiente; e 4) Cuidando de si, dos outros e do mundo.  Tempo: 3 horas.
Justificativa: As experimentações e intervenções socioambientais são justificadas pela necessidade de desenvolvermos atividades sensíveis e estéticas que tornem manifestos os desejos de transformação da realidade vivida por estudantes de Educação Ambiental em processo de formação, assim como os impedimentos que obstaculizam tais processos de mudança. 

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Prezada Leticia, serão 4 oficinas.
      Seja bem vinda ao VII EDEA.

      Atenciosamente,

      Comissão Organizadora do VII EDEA

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  2. Sucesso a todos que irão participar... Sucesso para esse evento que é merecedor de muitos elogios,de total reconhecimento. Foi sempre uma grande alegria participar do EDEA, encontro de muitos diálogos. Este ano não conseguirei participar, mas já espero ansiosa a edição de 2016. Grande abraçoa todos

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  3. Querida Vera, obrigado pela mensagem. Esperamos que possas participar das próximas edições e que em breve estejas conosco. Tu fazes parte deste evento, não é por acaso que sempre lembramos de ti com muito carinho.
    Abraços da comissão organizadora.

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